Austrália

Você sabia?

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População 22.6 mil.
Visitantes por ano 5.9 mil.
Energia renovável 5.20 %

Como vai a vida?

A Austrália tem um ótimo desempenho em muitas medidas de bem estar, comprovado pelo fato de estar classificada entre os principais países em muitos tópicos do Índice para uma Vida Melhor.

O dinheiro, embora não possa comprar a felicidade, é um meio importante de se obter padrões superiores de vida. Na Austrália, a renda média doméstica disponível líquida ajustada per capita é de US$ 31.197 por ano, mais do que a média da OCDE, de US$ 23.938 por ano. Mas há uma diferença considerável entre os mais ricos e os mais pobres – os 20% mais favorecidos da população ganham quase seis vezes mais do que os 20% menos favorecidos.

Com relação ao índice de emprego, mais que 72% das pessoas com idades entre 15 a 64  anos na Austrália têm emprego remunerado, acima da média de empregos da OCDE  de 65%. Aproximadamente 78% dos homens têm um emprego remunerado, comparado a 67% das mulheres. Na Austrália, as pessoas trabalham 1.728 horas por ano, menos do que a maioria das pessoas na OCDE que trabalham 1.765 horas. Outra medida principal, todavia, é quantas pessoas trabalham horas extras. Cerca de 14% dos empregados trabalham horas extras, muito acima da média da OCDE, de 9%, sendo que 21% dos homens trabalham horas extras, comparado a somente 6% das mulheres.

Ter uma boa educação é um requisito importante para conseguir um emprego. Na Austrália, 74% dos adultos com idades entre 25 e 64 anos obtiveram o equivalente a um diploma de ensino médio, próximo à média da OCDE, de 75%. Isso se aplica mais aos homens do que às mulheres, pois 76% dos homens concluíram o ensino médio, comparado a 73% das mulheres. Esta diferença é superior à média da OCDE e sugere que a participação das mulheres no ensino superior poderia ser fortalecida. Em termos da qualidade de seu sistema educacional, o aluno médio obteve pontuação de 514 no domínio de leitura, matemática e ciências, no Programa Avaliação de Estudante Internacional (PISA- iniciais em inglês) da OCDE. Esta pontuação é superior à média da OCDE, de 497. Em média, na Austrália, as meninas superaram o desempenho dos meninos em 8 pontos, um pouco abaixo da diferença média da OCDE, de 10 pontos.

Com relação à saúde, a expectativa de vida no nascimento, na Austrália, é de quase 82 anos, dois anos a mais do que a média da OCDE, de 80 anos. A expectativa de vida das mulheres é de 84 anos, comparada a 80 anos para os homens. O nível de PM10 atmosféricas – minúsculas partículas de poluentes do ar pequenas o suficiente para entrar e causar danos aos pulmões – é de 13,1 microgramas por metro cúbico, consideravelmente inferior à média da OCDE, de 20,1 microgramas por metro cúbico. A Austrália também tem um bom desempenho em termos de qualidade da água, pois 93% das pessoas declaram estar satisfeitas com a qualidade de sua água, acima da média da OCDE, de 84%.

No que diz respeito à esfera pública, há um forte senso comunitário e altos níveis de participação cívica na Austrália, onde 93% das pessoas acreditam conhecer alguém com quem poderiam contar em um momento de necessidade, acima da média da OCDE, de 89%. A participação eleitoral, uma medida da confiança pública no governo e da participação dos cidadãos no processo político, foi de 93% durante as últimas eleições; este é a taxa mais alta da OCDE onde a média é de 72%. Há pouca diferença nos níveis eleitorais em toda a sociedade; a participação eleitoral para os 20% mais favorecidos da população está estimada em 94% e para os 20% menos favorecidos está estimada em 92%, uma diferença muito menor do que a diferença média da OCDE, de 11 pontos percentuais, o que sugere que há ampla inclusão social nas instituições democráticas da Austrália.

De maneira geral, os australianos estão mais satisfeitos com suas vidas do que a média da OCDE, sendo que 83% das pessoas declaram ter mais experiências positivas em um dia normal (sentimentos de sossego, orgulho das realizações, proveito, etc.) do que negativas (dor, preocupação, tristeza, chateação, etc.). Este número é superior à média da OCDE, de 76%.

Para obter mais informações sobre as estimativas e anos de referência, consulte a seção de Perguntas Frequentes e a Base de Dados da BLI.

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